“A percepção e o relato da dor pelo paciente e o grau resultante de disfunção e incapacidade são extremamente importantes para a programação do tratamento”
Conservador
Nenhuma forma isolada de tratamento é eficaz para todas as formas de lombalgia. Quando a dor é causada por uma doença sistêmica, o tratamento deve ser direcionado ao problema subjacente; entretanto, na grande maioria dos casos, os pacientes apresentam lombalgia em virtude de um problema mecânico que não pode ser identificado, por isso é extremamente importante o acompanhamento médico para estabelecer o diagnóstico preciso.
De maneira geral o tratamento da lombalgia “mecânica” deve ser realizado quando:
Aguda
- Repouso no leito não superior a 4 dias com passeios tão logo seja tolerado
- Alívio da dor com analgésicos ou AINEs
- fisioterapia
- Exercício aeróbico leve durante as primeiras 2 semanas de tratamento, seguido por exercícios musculares do tronco
- Retorno às atividades profissionais e de recreação usuais tão logo seja possível
Essas diretrizes levam em consideração o histórico natural da lombalgia que está associado à melhora sintomática na grande maioria dos pacientes após 2 meses do início dos sintomas.
Crônica
Baseia-se no alívio das causas e pode incluir perda de peso, exercícios para melhorar o tono e a resistência musculares e melhora da postura.
Os analgésicos podem ser utilizados para aliviar a dor, porém o uso crônico de narcóticos opióides deve ser evitado. A injeção nos tecidos moles com corticosteróides e anestésicos locais pode propiciar alívio da lombalgia crônica associada a síndrome miofacial ou fibromialgia.
O uso de antidepressivos pode ser utilizado associado a analgésicos e relaxantes musculares.
Importante: a melhora postural e em alguns casos acompanhamento psicológico.
Cirúrgico
“Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a dor intratável ou a dor conseqüente a anormalidades estruturais”